Um até breve… :)

Há exatos 6 anos eu publicava meu primeiro post aqui no blog. Eu estava para receber as chaves do apartamento, que já estavam super atrasadas; viria a recebê-las finalmente em dezembro daquele ano. Naquela época, mais que tudo, o blog foi uma forma que encontrei de lidar com o estresse relacionado ao que parecia ser uma infindável espera pelas chaves, devido aos constantes atrasos da construtora. Eu precisava externalizar tudo aquilo.  Então no início, esse espaço foi uma oportunidade de encontrar outras pessoas que estavam passando por isso (e elas aparecem até hoje, olha só!) e falar sobre o assunto. Bem terapia mesmo.

Para lidar com minha própria ansiedade, foquei na parte boa de se aguardar a entrega das chaves: poder planejar e pesquisar com calma, navegando entre o mar de referências e opções que se fazem disponíveis na internet, até chegar no nosso ponto de partida ideal (e dali, alçar voo; afinal, nossa casa, nossas regras). E então, comecei também a falar sobre algumas ideias e decisões que já tinha em mente para o apartamento. E isso sempre foi muito legal.

  • uma foto que esperei literalmente anos para poder tirar – pés descalços sobre meu tão sonhado durafloor carvalho dover, revestindo todo meu sonhado apê

Mas a reforma completa de um ‘simples’ apartamento de 50m2 não tem nada de simples. Dar vida a ele (que é como transformar uma tela inteiramente branca em uma pintura que faça sentido para você) é tarefa complicada e requer paciência. Por mais delicioso que seja decorar seu lar do jeito que você sempre quis, as coisas tendem a não sair exatamente do jeito que você pensava inicialmente. E ao consertar-se um problema, sempre aparecem dois.

Mas a gente persiste! Foi legal passar por isso tendo a oportunidade de compartilhar tudo com outras pessoas (muito mais do que jamais poderia imaginar: o blog já foi visitado mais de 4 milhões de vezes desde o seu início) que estão passando pela mesma situação, ou que passarão em breve. É bom ouvir – ler, ok, mas de certa forma, é como se eu ouvisse mesmo – palavras de incentivo quando se está louco porque apareceu uma infiltração depois que o apartamento já estava pintado. E é muito bom ver que as pessoas não só estão gostando de suas ideias e soluções, como também estão aproveitando-as em seus próprios lares. Essa troca sempre foi a melhor coisa.

minha salinha de estar. cada detalhe, um post. uma história. O sofá; a persiana romana; o rack e sua decoração; os módulos superiores e seus adesivos; a paleta de cores.

a entrada do apê: a porta, as cores das paredes, o espelho, a mesa, as cadeiras, o pendente, o arranjo de centro de mesa, o papel de parede, a adega… num pequeno espaço, tantas decisões. tantos posts. tantas histórias. 

Mas agora, passados esses 6 anos de blog, sinto que minha missão está, de certa forma, cumprida por aqui. Falei sobre o que eu precisava, e também sobre o que eu queria falar. Entendi, assim, que era a hora de fechar esse ciclo.

Não digo de forma alguma que este é “o” fim (até porque o blog continuará sempre aqui, aberto a novas leituras) , mas é sim um fim: de um ciclo lindo, rico, e simplesmente inesquecível.

me faz tão feliz ver tudo, finalmente, no lugar 🙂 

Foi dentro do apartamento que me tornei adulto, e dentro do blog, que enxergava como uma realidade virtual do lugar, cresci e aprendi muito também. Levo todas as experiências comigo. Agradeço cada mensagem, cada palavra de cada leitor ou leitora que passou por aqui durante essa jornada. Vocês foram simplesmente incríveis e me deram muita força e incentivo.

Fico sempre muito feliz quando ouço que o blog está, ainda hoje, depois de tantos anos, ajudando alguém que está passando por algo parecido com o que eu vivi em um determinado momento. Um legado virtual que me deixa muito orgulhoso.

E espero que assim continue por muito tempomostrando que, muito mais importante que um grande orçamento para reformas, é a vontade individual de fazer de um pequeno apartamento o seu lugar favorito no mundo o que mais importa no fim das contas.

Um abraço forte e meu muito, MUITO obrigado!

Até breve 🙂

Thiago S.

jardim vertical versão original – foto que se tornou uma queridinha do PinInterest 😉

Reforma do Banheiro, parte 3: Novo armário planejado do banheiro

Fechando o ciclo de reformas do banheiro – que ora penderam para a parte estética, ora para a parte funcional – trago hoje um post que mescla um pouco das duas coisas: a preocupação em manter tudo o mais funcional possível, aproveitando cada centímetro, com a vontade de deixar o ambiente o mais harmônico e agradável possível.

Na nova configuração do banheiro, saiu a bancada de granito cinza (original do apartamento) e entrou uma bancada de mármore bege; saíram também as pastilhas de espelho do box (que davam um trabalhão para limpar!) e entraram grandes placas de porcelanato polido, também bege, remetendo à cor bancada. Ou seja: o bege tornou-se importante ali, e não por acaso; é uma cor que não pesa e não cansa por ser bastante neutra, e como o ambiente é pequeno, eu queria realmente que ficasse mais leve do que estava antes.

Justamente pelas mesmas razões, o branco é o complemento do bege no banheiro: ele está presente na cerâmica original das paredes (o único revestimento do apartamento que não vi necessidade de trocar até hoje) e também no grande armário superior com espelhos que mandei fazer.

Nesse sentido, sabia que precisava trocar o armário original que ficava embaixo da pia, pois houve um vazamento sério e ele acabou inchando, sendo que uma das portas mal fechava direito. Ele tinha a caixa em madeira escura e as portas revestidas em laminado de madeira bem clarinha, puxada para o cinza:

armário planejado banheiro gabinete

Então, quando precisei mandar fazer outro armário, queria que o mesmo se encaixasse melhor dentro dessa nova padronagem de cores do banheiro, deixando-o mais clean. Para isso, saíram as cores do armário – agora ele seria todo branco – e acabei também com as gavetas do lado direito (colocando apenas um gavetão na parte inferior), deixando-o mais leve e pesando menos no ambiente.

Assim (clique para detalhes):

armario-planejado-branco-banheiro

Para um armário tão pequeno, até que o impacto e a diferença são grandes, né?! O madeirado do gabinete anterior aquecia o ambiente, porém, pesava mais. Agora notem que todas as escolhas foram pensadas de forma a deixá-lo mais clean:  os puxadores, por exemplo, são embutidos na própria porta, ao contrário do modelo anterior; e enquanto no anterior havia 2 portas e 4 gavetas, nesse há 2 portas e apenas um gavetão inferior.  Menos informação, mesma quantidade de espaço.

O gavetão, por sinal, é bem útil e espaçoso:

gaveta-telescopica-rolo-papel-higienico

Cabem ali 12 rolos de papel higiênico, fora um espaço que sobra para serem armazenados quaisquer itens necessários, como pastas de dente ou pentes de cabelo, por exemplo (As escovas ficam no armário superior; como disse antes, o novo armário foi também pensado para combinar mais com o superior do que com o armário antigo, como podem observar:)

armario planejado banheiro

E já que estamos falando em combinações, aproveito para mostrar a combinação da bancada de mármore com o porcelanato polido no box que mencionei antes, lado a lado:
combinando-revestimentos-no-banheiro

Mais detalhes sobre eles, vocês podem encontrar aqui e aqui.

Por fim, a parte interna do armário:

armario-interno

Há bastante espaço para produtos de limpeza ou qualquer coisa do tipo; notem também que para maximizar o espaço, coloquei ainda um gaveteiro dentro do armário que organiza melhor todas aquelas coisinhas pequenas que a gente usa no dia a dia.

Bem, é isso pessoal! Gostaram? Olha, reformar é bom, mas caaaansa! Agora vou só curtir o apezinho um pouco!

Abraços e até a próxima!

Thiago S.

Viajar é Se Inspirar: Paisagens, Arquitetura e Decoração da Toscana

Já disse antes aqui no blog que nosso lar está longe de ser algo estático:  ele se renova naturalmente pois sempre reflete um pouco de nós mesmos, de nossa personalidade e de quem somos em determinado momento. E na medida em que experimentamos coisas novas, conhecemos pessoas novas e lugares diferentes, é inevitável que, conscientemente ou não, nosso lar vá incorporar aos poucos parte dessas inspirações de diversas fontes.

Desde que comecei a escrever o blog, já fui diretamente influenciado pela beleza impressionante e única de lugares que acabaram ecoando aqui no apê, uma vez que eu queria trazer um pouco dessa beleza para o meu dia-a-dia, pra minha vida. Um bom exemplo foi uma viagem para Gramado, na Serra Gaúcha, que inspirou a criar meu jardim vertical, à partir da estética da cidade; um outro mais recente foi  Nova Orleans, nos Estados Unidos, que me inspirou a reformar completamente a varanda, tornando-a um cantinho da cidade que é, por diversos motivos que também já mencionei no blog antes, muito especial pra mim.

Bem, passei as últimas semanas em um lugar que sempre sonhei conhecer (como alguém que adora vinhos e belas paisagens naturais): a Toscana, região incrível da Itália que já foi cenário de diversos filmes. E como não podia deixar de ser, em meio à tantas paisagens de encher os olhos, fiz alguns registros da arquitetura do lugar e da decoração das fachadas e jardins das casas, tão inspiradoras.

Apesar das minhas altas expectativas, a Itália conseguiu ainda assim impressionar-me!

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Pra começar: o sol da Toscana esteve sempre presente apesar do inverno (isso não é algo tão comum na Europa!) e o céu azulão quase engana – alguém que vê a foto acima nem acredita que estavam fazendo -4 graus nesse dia! Parece até primavera, né?

Na Toscana, todas as casas são alegradas pela presença expressiva de cores conferidas pelas flores e plantas. Independente de estação.

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A arquitetura da Toscana, em geral, é representada por construções históricas, muitas delas com tijolinhos expostos originais, muitos arcos nas portas e janelas, e como você pode ver, muito verde – trepadeiras não faltam, pelas paredes principalmente. Muitas dessas construções são até mesmo medievais e mantiveram-se conservadas durante o tempo, como forma de preservar a história do lugar.

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As trepadeiras podem aparecer de maneiras mais discretas nas fachadas e sacadas ou até mesmo tomar conta do espaço completamente, formando um exuberante painel verde.

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Incrível, né?!

Na frente de uma das casas, um jardim lindo todo feito de… tênis usados?

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Por quê não? Taí uma ideia que dá até pra adaptar nos jardins daqui, hein.

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E quando eu digo que pouco espaço não é motivo para deixar de ter um jardim, ainda que simples, num apartamento, é por isso aí em cima. Onde há vontade, há uma saída.

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E agora me diz, tem coisa mais legal que andar sem pressa por uma ruela como essa acima, toda iluminada com cordões de luz, ou sentar num terraço como esse abaixo e simplesmente… conversar? observar? contemplar?

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A Toscana definitivamente não foi feita para quem tem pressa…

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Afinal, você não vai querer apenas tirar uma foto num lugar como esse (na foto, a comuna de Montalcino) e sair correndo, vai? Nada mais gostoso que estar num vilarejo onde a cada hora ainda se ouvem, de qualquer lugar, os sinos imponentes de uma construção de quase mil anos atrás…

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… ou ter uma aula sobre vinhos com o proprietário de uma vinícola da região (a Abbadia Ardenga, no caso da foto) que produz vinhos incríveis como o Brunello di Montalcino.

E aí a gente volta pra casa completamente agradecido por ter tido experiências tão gratificantes, mas também querendo sempre trazer um pouquinho disso pra casa, né? 😉

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Finalmente, mais importante do que o que a gente traz na mala, é o que a gente traz no peito – do que fica, do que viu, do que sentiu.

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E que a gente possa sempre estar se inspirando na beleza que há ao nosso redor – longe ou perto.

Abraços,

Thiago S.

 

*Todas as fotos desse post são autorais e seu uso sem fornecimento da fonte é proibido.

© A Saga do Apartamento, 2017.

 

Reforma do Banheiro, parte 2: Revestindo Box com Porcelanato Polido

Uma das primeiras obras que fiz quando me mudei para o apartamento foi trocar o revestimento de cerâmica branca que havia no box do banheiro por pastilhas de espelho. Até hoje, é um dos posts mais acessados aqui no blog, sempre aparecem novos leitores perguntando acerca das pastilhas espelhadas. Escolhi esse revestimento porque não só o achava muito bonito, como também dava uma certa amplitude a um espaço que era pequeno tinha dimensões enxutas.

Porém hoje, quase 5 anos depois, venho mostrar porque resolvi fazer uma nova reforma, substituindo as pastilhas de espelho por porcelanato. Para isso, vou começar usando um trecho de uma análise que publiquei aqui no blog sobre a compra das pastilhas, apenas 1 ano e meio após sua instalação:

“As pastilhas de espelho definitivamente cumpriram sua função principal que era a de ampliar o ambiente. Fora isso, todos elogiam a beleza dele! (…) [Entretanto] na prática, a limpeza é bem complicada, pois a área de rejunte é muito grande. Muito esfrega-esfrega. E, na maior parte do tempo, ele fica embaçado. Para fazê-lo ficar brilhando de verdade, o ambiente tem que estar seco, depois você passa um produto limpa-vidros, seca, e aí sim! O que não acontece no dia-a-dia. (…) Pelo viés da praticidade, não sei se colocaria de novo!”

Bem, depois de mais alguns anos de muito esfrega-esfrega (e olha que eu testei todos esses produtos que dizem ser o “fim do esfrega-esfrega…“!), me dei conta de que aquele realmente não era o revestimento ideal para a área do box. Eu olho para a estética sempre, mas não posso deixar de lado a prática e a funcionalidade! Minha ideia era, então, substituir as pequenas pastilhas por placas bem grandes de porcelanato, que permitiriam uma limpeza muito mais fácil dado o fato de que a área de rejunte seria infinitamente menor.

Vamos comparar uma área de 80 cm por 80 cm revestida com pastilhas e outra com porcelanato? Vamos, claro.

pastilhas-ou-porcelanato

Ou seja, enquanto seriam necessárias literalmente centenas de pastilhas para revestir essa pequena área (e haja rejunte!), com apenas uma placa de porcelanato a mesma área pode ser revestida. Aqui no banheiro, agora, eu consegui revestir a parede inteira de 2,40 altura X 0,80 comprimento com apenas 3 placas de 82×82 (1 caixa de porcelanato)!

Após várias visitas a lojas de decoração, tantos estilos possíveis, esse foi o modelo escolhido:

porcelanato-polido-bege-com-ranhuras

Adorei quando o vi na loja (à esquerda), pois ele tem essa superfície polida e extremamente brilhosa, que ainda dá um pouquinho de amplitude ao box – coisa que não aconteceria com porcelanatos foscos. A cor também me agradou muito (como dá pra ver sem incidência de luz direta, na foto à direita), pois ela está de acordo com o bege/creme que está presente também na nova bancada de mármore com cuba esculpida do banheiro:

cuba-esculpida-marmore-bege-01

… bastante similar, né? Ela inclusive tem ranhuras brancas, presentes no porcelanato. Acredito que essa unidade estética seja importante num ambiente de medidas menores, caso contrário, pode parecer muita informação. Quis que as cores predominantes fossem bem claras, intencionalmente mesmo – branco e bege polido.

Enfim, vamos ao box!

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Olha, posso nem explicar o quanto estou feliz com esse revestimento: além de bonito (e ele é tão bonito!), super prático de limpar! E rejunte?! Mal tem rejunte! ❤

Agora uma foto sob incidência da luz direta:

porcelanato-banheiro-biancogres-illuminato-beige

Como eu disse antes, a superfície polida brilhosa traz uma refletividade que confere uma sensação maior de profundidade para o box. Esse é o porcelanato Illuminato Beige, da Biancogres.

Eu gostei muito do resultado! Pra vocês verem como uma pequena parede pode fazer uma grande diferença no nosso dia-a-dia!

***

Pessoal, aproveito o espaço para desejar-lhes um excelente fim de ano e que 2017 traga a todos nós, brasileiros, melhores ventos, melhores notícias, melhores momentos…. estamos todos precisando! Vamos com fé e positividade!

Um grande abraço e, até a terceira parte da reforma do banheiro ano que vem, nos vemos no Instagram 🙂

Thiago S.

Cortina de Plantas Dividindo Sala e Cozinha

Hoje venho, com esse post curtinho, mostrar pra vocês a cortina verde que coloquei na bancada americana, feita com trepadeiras e samambaias, e que deu uma vida nova pro ambiente da sala e cozinha.

Trazer plantas naturais para dentro de casa é algo que tenho feito aos poucos e cada vez mais; quem acompanha o blog deve se lembrar que já falei sobre isso anteriormente. Antes predominantemente presentes em varandas e áreas externas, as plantas naturais têm obtido cada vez mais espaço na decoração de interiores também; essa é uma tendência que venho demonstrando no Instagram do blog há algum tempo já:

plantas dentro de casa

De diferentes formas, as plantas podem ser usadas na decoração com diferentes propósitos: elas alegram, dão cor e vida ao ambiente; podem deixar o ambiente mais elegante ou mais descontraído, dependendo da forma como são usadas; renovam o ar de um ambiente pesado… enfim, são muitas as vantagens. Só há de ter o cuidado de escolher plantas que se adaptarão bem em ambientes internos, com atenção especial para a exposição ao sol que a planta terá (ou não). Uma pesquisa na internet ou melhor, falar direito com um floricultor resolve isso facilmente.

As plantas que usei na minha cortina verde são plantas que não necessitam exposição da luz direta ao sol – a jiboia verde e a samambaia. Minha ideia era colocá-las lado a lado na prateleira em cima da bancada americana, de forma que elas formassem uma espécie de cortina verde entre a sala e a cozinha.

Vamos ver o resultado?

cortina-de-plantas

Elas dão um ar completamente diferente para a sala, e ainda formam uma divisória muito interessante entre sala e cozinha. É uma delícia sentar ali na bancada e simplesmente conversar com alguém na cozinha e estar, dentro de casa, rodeado de verde.

plantas-decoracao-interna

É tão simples e tão significativo, sabe? Por isso fiz questão de não apenas compartilhar a ideia no Instagram, como também fazer um mini-post sobre isso aqui no blog também. 🙂 Espero que tenham gostado!

 

*Aaah, muito em breve eu continuarei com a segunda parte da Reforma do Banheiro aqui no blog! Fiquem ligados 😉

 

Um abraço,

Thiago.

 

Reforma do Banheiro, parte 1: Bancada de Mármore com Cuba Esculpida

Quando se está mudando para um apartamento novo e zerado, é fundamental estabelecer prioridades. O que você faz questão de que faça parte da sua decoração? O que faria mais falta, de acordo com suas necessidades particulares? O que você estaria disposto a pagar um pouco mais para ter do jeito que sempre quis? E, claro, o que você acha que dá pra deixar para um momento futuro?

Pois bem, já respondi aqui no blog muitas dessas perguntas ao longo dos anos. Leitores antigos do blog devem se lembrar que o piso laminado foi uma das coisas que bati o pé e fiz questão de que fosse do jeito que queria – mesmo sendo o revestimento específico que escolhi bem mais caro do que planejava – pois achava (e continuo achando!) que seu efeito estético era fantástico (e ainda é prático de manter). Essa era uma prioridade. Minha. Outras prioridades tinham a ver com necessidades específicas, como a de ter uma estante planejada grande onde pudesse armazenar não só as centenas de livros e filmes que já tinha, como também onde sobrasse lugar para os próximos.

Bem, no banheiro, minha prioridade inicial era trocar o revestimento do piso e o do box, já que os da construtora eram bem sofridos. Era o que o orçamento permitia. Agora, eu pude fazer algo que sempre tive vontade de fazer, mas não era uma prioridade: trocar a pia de granito e a cuba.

Bem, primeiro, vamos ver como era a pia, antes:

banheiro

Era em granito padrão, com a cuba em louça branca acoplada por baixo. Ou seja, era perfeitamente aceitável. Naquele espaço, fora as reformas que mencionei, eu ainda tinha outras coisas pra fazer: o armário embaixo da pia e o armário superior, extremamente útil.

O que eu queria agora era algo em mármore, que pesasse menos no ambiente, que fosse mais liso, mais brilhoso e menos permeável, assim manchando menos. Algo que lembrasse um porcelanato. Eu queria uma cuba esculpida na própria pedrasem a necessidade de comprar posteriormente uma cuba em louça.

E aí comecei a ir atrás de ideias, fazendo diversos orçamentos em marmorarias, e, agora…. já posso lhes mostrar o resultado final!

Vou mostrando as fotos e fazendo alguns comentários. Vamos lá:

bancada-marmore-cuba-esculpida-01

Que diferença, não?!? O material escolhido para revestir a bancada foi o mármore bege prime, que é numa cor entre o bege e o creme e tem algumas ranhuras brancas. Ele é bem brilhoso e, por ser mármore, é menos permeável que o granito anterior. Achei a cor muito bonita e neutra, deixando o ambiente (que é bem pequeno) mais leve.

Uma coisa que vocês podem perceber pela foto acima é que a cuba tem uma tampa removível; assim, a água escoa para os lados e não para o centro, como geralmente acontece. Dá um charme legal!

Mas isso não impede que você remova a tampa e use de forma tradicional…

bancada-marmore-01

…seja apenas para limpar, ou para deixar com uma cara diferente de vez em quando rs. Dessa forma acima, é bem mais prático, por questões de limpeza; da primeira forma, com a tampa, fica mais bonito, mais diferenciado, mas requer uma limpeza maior. (Traduzindo: Eu ponho a tampa quando for aparecer visita! hahaha)

Lavatório Mármore Bege Prime

Não é linda?

Reparem também, abaixo, a saia da frente da bancada, que tem 5 cm de altura, e dá um acabamento final muito bonito.

cuba-esculpida-pedra-01

 

Gostaram? É tão legal ver projetos que ficaram por tanto tempo só na cabeça finalmente ganharem forma. E é sempre legal ver nossa casinha com algo diferente, não é? Eu adoro!

Nos falamos em breve, porque essa reforma do banheiro apenas começou! 😀

Abraços,

Thiago S.

 

Reforma do Sofá: Em busca do estofado perfeito

Há quase 5 anos, eu comprava meu sonhado sofá retrátil com chaise dupla. Ainda hoje ele está em forma, continua sendo super confortável, mas o estofado de fato já sofreu com os inevitáveis efeitos do tempo (e das muitas festas, reuniõezinhas, afinal, acidentes acontecem).

Assim que eu comprei o sofá, mandei impermeabilizá-lo. Fundamental. E, duas outras vezes nesse meio tempo, mandei lavá-lo à seco, o que deu uma melhorada na estética. Mas, ainda assim, eu sabia que já estava na hora de trocar o estofado, e vou explicar o porquê.

Em primeiro lugar, nem cogitei trocar de sofá, pois o que tenho atualmente atende muito bem as necessidades da sala – em termos de espaço (ele tem exatamente a medida da parede onde fica, parece que foi feito sob medida – só parece!) e funcionalidade. Só precisávamos mesmo tratar a questão estética.

O sofá era revestido em suede, esse material aqui:

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Sofá em suede

Eu gostei bastante do suede, na verdade – ele não é tão difícil de limpar, e a sensação ao toque é muito boa, é super macio. Porém, com o tempo, mesmo sendo impermeabilizado e com o cuidado de tentar limpar quaisquer ‘acidentes’ imediatamente, o suede foi apresentando várias manchas, como essas abaixo.

mancha-sofa

 

Então, eu resolvi tentar, dessa vez, outro material. Não cogitei estofados naturais como o algodão ou linho, pois ainda que eles sejam ótimos ao toque e muito bonitos (ver fotos abaixo), em compensação, são fáceis de sujar e difíceis de limpar.

sofá-algodão

Sofá em algodão natural

 

sofá linho

Sofá em linho natural

 

Uma coisa que eu aprendi a prezar, na prática, é que a gente precisa ter um foco sempre no dia-a-dia para evitar dor de cabeça. Não basta ser só bonito na vitrine. Tem que ser prático e funcional. E afinal, a gente consegue achar muita coisa que alia a estética à funcionalidade, então, por que não?

Bem, eliminados os tecidos naturais, o que me restaram foram os sintéticos, novamente, como o suede. Pesquisei sobre o assunto e tomei algumas decisões:

  • não poderia de forma alguma usar algo como couro (fosse natural ou ecológico/sintético), já que moro em um lugar onde o verão é muito quente e tornaria-se extremamente desconfortável. Se eu revestisse meu sofá com esse material, ele ficaria mais ou menos assim:
sofa-couro

Sofá em couro natural

Até acho esteticamente interessante, mas a questão do dia-a-dia precisa ser considerada e priorizada, como disse.

  • o chenille foi eliminado principalmente pois sua manutenção é também complicada, tanto quanto ou ainda mais que o suede, uma vez que tem muitos vincos que podem acabar acumulando resíduos e/ou poeira;
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Sofá em chenille

Foi então que me deparei, num dos catálogos do estofador, com esse tecido que achei super interessante: o linho sintético, em poliéster.

linho-sintetico

Procurei saber mais sobre esse tecido e li uma matéria na qual as decoradoras Adriana Agostinho e Claudia Schneider indicam “os tecidos que sejam mais duráveis e que mantenham o sofá mais alinhado, como o linho sintético. (…) Uma vez impermeabilizados, os linhos sintéticos podem ser limpos com bastante facilidade, apenas com um pano úmido”.

Era exatamente o que eu estava procurando. Decidido o tecido, só me perguntei em relação à cor. As possibilidades finalistas eram: cinza, marrom claro e marrom escuro.

linho-sintetico-poliester-sofa

O cinza seria algo bem diferente na sala, entretanto, dos três modelos, foi o que me pareceu menos atraente esteticamente no catálogo, nesse material. O bege claro eu achei bem bonito, mas eu achei que seria bem mais difícil disfarçar quaisquer marcas eventuais com um tecido tão claro. O marrom, que era meu preferido, tinha como “contra” o fato de que era o mais parecido com a cor do meu sofá antigo:

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O tecido em linho sintético sobre o sofá antigo, em suede – cor parecida, mas textura completamente diferente

Ao mesmo tempo, era de fato o que mais combinava com toda a nova paleta de cor da sala do apartamento. E, como vocês podem ver pela foto, o tecido é bem diferente do suede em relação à textura.

Quando vi o sofá finalizado, fiquei super satisfeito com o resultado!

Primeiro, vamos ver o sofá sozinho:

sofa-linho-sintetico

Notem que o estofado novo ficou super bem alinhado com a estrutura do sofá, dando um acabamento elegante! E agora, o sofá já com a decoração da sala…

sala-decorada-sofa-linho

Realmente parece outro sofá! Para conservá-lo melhor, ainda adotei mantas (que, usadas nos braços, evitam quaisquer marcas) que não só protegem o sofá como também podem compor a decoração…

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Manta em 100% algodão.

E outro recurso fundamental é a impermeabilização! Mostrei o processo sendo feito no Instagram do blog:

Dica: a impermeabilização deve ser feita assim que o estofado for trocado, ou assim que o sofá novo for comprado. Sofás antigos precisam ser lavados antes da impermeabilização ser feita, de outra forma, você estará literalmente ‘grudando’ a sujeira no sofá! Ninguém quer isso, né?

Bem, amigos, é isso! Agora que já reformei a varanda e o sofá, meu olhar se volta para um outro ambiente que quero reformar antes de sossegar de novo durante um tempo! rsrs Ou seja, em breve tem mais novidades por aqui! Enquanto isso, não esqueçam de seguir o @asagadoapartamento no Instagram!

Abraços,

Thiago S.

 

Reforma da Varanda, parte 2: Criando um pedaço de Nova Orleans

Sabe quando você conhece uma cidade, se apaixona completamente por ela, e volta pra casa com aquele sentimento de querer trazer ela contigo na bagagem? Então…

No início do ano, escrevi um post falando um pouco sobre a arquitetura e o estilo de decoração de um lugar super especial pra mim: Nova Orleans,  no Sul dos EUA. Em janeiro, visitei a cidade fisicamente pela segunda vez (digo fisicamente pois já tinha a visitado inúmeras outras vezes através do cinema e da literatura, e sabia que iria me apaixonar quando fosse lá) e voltei absolutamente inspirado e cheio das ideias. Durante o primeiro semestre, essas ideias foram maturando, e chegou a hora de colocá-las em prática.

Decidi remodelar minha varanda completamente ao estilo de Nova Orleans, criando naquele espacinho algo que traduzisse um pouco das coisas que tanto amo na cidade. Na verdade, esse processo já começou com o post anterior, onde falei sobre o porcelanato em estilo de madeira de demolição que passou a revestir as paredes da varanda.

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O Extint Vecchio é um porcelanato em estilo bastante rústico, até mesmo ao toque. E como Nova Orleans tem tremendo apreço por sua história, muitos lugares tem marcas claras da ação do tempo. Só que ao invés de cobrí-las, muitos cantos de Nova Orleans exibem essas marcas com orgulho.

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A flor de lis – em madeira de demolição – é o símbolo da cidade.

Isso acontece não só em espaços residenciais como também em espaços públicos, em restaurantes ou galerias de arte; seja na mobília interna, ou nos jardins do lado de fora.

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O restaurante Compère Lapin, e seu estilo rústico contemporâneo com paredes de tijolinhos aparentes.

Daí a escolha pela rusticidade do novo revestimento da varanda, que me deixou extremamente feliz! O resultado foi além do esperado e realmente foi a base para a repaginada da varanda.

A própria configuração do jardim vertical, que já tinha modificado, também é um reflexo disso:

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Os jardins de Nova Orleans são espaços onde a natureza se expressa, não necessariamente ordenadamente. Não há a necessidade de uma simetria precisa– oposto polar de jardins japoneses, por exemplo.

https://www.instagram.com/p/BDO40jdi3q5/?taken-by=visitneworleans

Essa estética encantadora influenciou muito a forma como vi meu próprio jardim aqui em casa.

Se antes o jardim vertical antes tinha um aspecto bem mais ‘polido‘, ordenado, e as plantinhas ficavam quietinhas em seus cachepôs, desse jeito…

decoracao sacada pequena

agora, elas são bem mais livres, avançam pela floreira, e são também menos efêmeras – algumas dessas plantas já estão comigo há mais de um ano. Duráveis, as trepadeiras já tem ramos com mais de 1 metro de altura! Plantas com florada abundante costumam ser bem menos resistentes, como expliquei anteriormente num post dedicado às plantas que já passaram pelo jardim.

https://www.instagram.com/p/BBIBat_DwdZ/?taken-by=thisardenberg

E falando em plantas, resolvi ampliar o jardim, fazendo da varanda inteira um espaço mais verde. Afinal, já deu pra perceber que as sacadas de New Orleans são pura extravagância, né?

Sacada-em-Nova-Orleans

Então, trouxe para o outro canto da varanda, oposto à floreira, uma jardineira suspensa (inspirado em algo como na foto acima, presas às grades) e com o mesmo estilo de linhas ornadas tão presentes nas grades de varandas e portões da cidade:

patio-new-orleans

E o resultado? Algo bem sutil, mas que ecoa claramente tais linhas:

suporte floreira ferro

 

Essa jardineira, com seu suporte em ferro, assim, “fecha” a varanda, de ambos os lados, de verde. A própria escolha da planta também remete às palmeiras que são onipresentes nas ruas da cidade.

O ferro fundido, como vocês podem ter percebido pelas fotos anteriores, é onipresente na arquitetura da cidade:

Então, já pensando numa possível reformulação desse espaço, trouxe de lá mesmo uma flor-de-lis em ferro fundido; ela, claro, como disse no início do post, é o grande símbolo da cidade, e não poderia faltar aqui!

porcelanato ceusa legno extint

Dá um charme todo especial ao espaço da floreira!

Outro detalhe em ferro fundido que incluí no meu espaço – e que é muito presente na decoração de jardins e pátios em Nova Orleans – é a figura de um anjo.

varandas nova orleans

Quantos anjos você consegue contar nessa única varanda? rs

Fui atrás de figuras de anjos em ferro fundido e encontrei a Quinta Dell’Arte, loja carioca especializada em estátuas, esculturas e imagens trabalhadas com ferro fundido e mármore. E assim encontrei meu anjo para ficar centralizado em cima da mesa da varanda:

anjo mesa ferro fundido

Lindíssima a figura, né?! Pedi para que ela fosse pintada nesse tom de ouro velho. Trouxe muito do clima da cidade consigo!

E outros dois outros detalhes que fazem a diferença:

NEW ORLEANS SIGN LAMP POST

Poste colonial e placas de ruas e bairros da cidade

Em todas as ruas do French Quarter, podemos ver postes de luz como esse da foto acima, que dão um ar bem colonial ao bairro. As casas da cidade também fazem uso dessas arandelas nas varandas, e algumas são inclusive iluminadas à gás.

Decidi trocar o plafon que tinha antes na varanda por uma arandela colonial pendente…

arandela-colonial-pendente

… idêntica ao design clássico dos postes de luz das ruas de Nova Orleans! E notaram a plaquinha ali atrás, em cima da floreira? Exatamente como as placas das ruas do French Quarter, é um anúncio de que aquele espacinho ali foi todo pensado como uma homenagem à cidade!

Ah, e a lâmpada escolhida também é um charme à parte. Ela tem filamento de carbono, decorativa por si própria, que dá um clima bem intimista e completamente diferente de uma lâmpada de LED ou fluorescente.

lampada-filamento-carbono

Me lembra um pouco a luz de lampiões, o que faz absoluto sentido dentro da proposta da varanda!

Bem, pessoal, é isso: se antes eu já gostava da minha varandinha, agora eu não consigo passar nem um dia sem dar um pulo nela e aproveitar o espaço um pouquinho. Abro a porta e sou teletransportado para esse mundinho em si – completamente distinto da decoração do resto do apartamento – e que ecoa tão claramente um outro lugar pelo qual eu tenho um tremendo carinho. Mais uma prova de que com inspiração, vontade e criatividade a gente pode transformar quaisquer 3 metros quadrados. Tamanho nunca é desculpa!

Por enquanto é só; mas sabe o que dizem, né? Quando começamos a reformar, é difícil parar. E é exatamente o que está acontecendo, a reforma da varanda acabou mas eu já estou com outras em andamento!!! Em breve tem mais novidade por aqui… 🙂

Abraços!

Thiago S.

Reforma da Varanda, parte 1: Porcelanato Madeira de Demolição

Olá, queridos e queridas! No post passado, eu compartilhei aqui uma seleção de vários ambientes decorados com o meu acabamento favorito do momento: o porcelanato em estilo de madeira de demolição. Aqui no apartamento, eu decidi usá-lo em um lugar que, há muito tempo, eu penso em reformular: a varanda.

Minha varandinha é meu xodó, é o lugar onde fica meu jardim vertical, onde gosto de tomar um café com calma no fim da tarde, onde consigo apreciar um nascer do sol incrível. É bem pequena, tem pouco mais de 3m2, mas, como já vimos inúmeras vezes aqui no blog, isso não é desculpa para nada!

Pois bem, já que o lugarzinho é tão querido, eu queria deixá-lo com ainda mais personalidade. E, para isso, eu decidi trocar o revestimento das paredes internas da varanda. Eu já tinha até dado uma solução provisória para isso, colocando adesivos que imitam azulejo hidráulico (foto acima) na parede da floreira, mas eu sabia que, quando houvesse a oportunidade, eu iria trocar o revestimento em definitivo.

Após muitas pesquisas e visitas em lojas de decoração e revestimento, me decidi pelo porcelanato em madeira de demolição pois ele une praticidade e beleza – é extremamente fácil limpar e manter, e ainda é muito bonito – e está de acordo com a identidade que eu pretendo dar à varanda (mais sobre isso em breve…).  Se você está interessado em outros ambientes decorados com este tipo de porcelanato, dê uma olhada no post anterior onde compartilhei algumas das opções interessantes que considerei em minhas pesquisas.

Sem mais delongas, vamos ver então um antes e depois da varanda?! Que saudade desses antes e depois hahaha!

Antes, com o revestimento original da varanda, em monocapa.

revestimento monocapa (2)

A monocapa dava um acabamento super áspero para a superfície (acredito que dê para observar até pela foto), e acaba acumulando sujeira, por ser extremamente porosa.

E agora o depois, com o novo revestimento em porcelanato:

Te contar, fiquei… <3! Ainda hoje me surpreendo com o poder transformador de um bom revestimento. E o melhor: como a área da varanda não é tão grande, o investimento não precisa ser tão alto. O m2 mais barato que encontrei desse porcelanato específico foi por $88,90 (na Chatuba; cheguei a ver por $129,90 na C&C), mas precisei de apenas 4 caixas para revestir as paredes da varanda.

porcelanato ceusa extint vecchio

Eu também revesti o peitoril com o mesmo acabamento:

peitoril porcelanato

Antes, debraçar-se sobre ele era até incômodo porque, como disse, o revestimento original era muito áspero. Agora, o porcelanato, ainda que seja rústico, é bem mais liso e agradável ao toque.

De acordo com as especificações do fabricante, a Ceusa, esse porcelanato retificado pôde ser assentado com junta seca, isso é, as placas podem ficar encostadas uma na outra, sem a necessidade de uma junta mínima. O efeito estético disso é muito legal, pois tem bem menos rejunte (só dão um acabamento final melhor) e parece que são placas bem maiores!

porcelanato ceusa legno extint

 

Mas assegure-se de seguir as especificações do fabricante! Se for o caso de ter uma junta mínima de assentamento, respeite tais orientações!

porcelanato madeira demolição

Bem, o que acharam? Eu amei! Mas posso lhes dizer, esse é só o início da reformulação da varanda, vem mais coisa por aí (depois da varanda teremos outras reformas de outros ambientes) e eu mal posso esperar para vê-la pronta! Que comecem os jogos!

 

Um abraço e até breve!

Thiago S.

 

 

Porcelanato estilo Madeira de Demolição

Nosso lar, por ser um claro reflexo de quem o habita (e que transforma um simples espaço físico em um “lar”), está sempre em evolução, já que nós mudamos com o tempo. Então uma vontade de mudança é cíclica, vai e vem, em ondas.
                                                                                                                                                  .
Ano passado, fiz algumas reformas que trouxeram uma dinâmica completamente diferente para o apartamento: reformei completamente a sala, trazendo mais cor através da pintura das paredes, da nova tela como ponto focal na sala, das molduras usadas de diversas formas; coloquei também rodatetos e troquei a bancada americana, com um viés mais funcional. Foram reformas que não tiveram um impacto financeiro enorme, mas com certeza injetaram vida e personalidade nos ambientes; assim como fizeram melhor uso do espaço. Mais que dinheiro, o que importa é sempre uma ideia na cabeça.
                                                                                                                                                .
Esse ano, as ideias são outras. Estou repensando outros ambientes, e tenho pesquisado muitos acabamentos para ver o que tem de novidade no mercado (sempre tem alguma coisa!), as novas tendências, e, claro, filtrando tudo isso pelo meu gosto pessoal e as próprias ideias que tenho para os ambientes.
                                                                                                                                                .
No post de hoje, irei compartilhar algumas das ideias que tive em relação a um dos ambientes que serão reformados, pois já decidi sobre um dos tipos de acabamento: o porcelanato que imita madeira de demolição.
Decortiles Ecovilla Pastilhart
A madeira de demolição original tem um viés sustentável, no que reaproveita a madeira usada na demolição de casas e obras grandes, dando um novo e diferenciado uso às peças. Atualmente, a madeira de demolição tem sido usada como contraste entre o antigo e o moderno em diversos projetos arquitetônicos, resultando em belíssimos trabalhos, com elegância e responsabilidade ecológica.
Porcelanato Ceusa Oliva
A madeira de demolição conserva traços de sua exposição ao tempo, à chuva, ao Sol; ela as exibe com orgulho!
Painted HD Portinari

Mas, claro, nesse post, estamos lidando com porcelanatos que imitam a madeira de demolição – todas as fotos desse post são exemplos – e não ela própria. Uma vez que a madeira de demolição tornou-se objeto de desejo, as fabricantes de porcelanatos passaram a fabricar peças com resultados extremamente parecidos – até ao toque – à madeira de demolição natural.

As vantagens são óbvias: você pode usar o porcelanato em madeira de demolição em ambientes que, tradicionalmente, não são recomendadas as madeiras naturais ou laminados, como a cozinha, o banheiro ou áreas externas; mas, preservando a estética e o estilo conferidas pelas mesmas.

ceramica-provenceacabamentos

Dependendo do quanto você estiver disposto a investir, as opções são muitas, e os preços podem variar bastante. Eu tenho feito muitas pesquisas e já vi preços que vão de R$24,90 o metro quadrado…

PISO-MADEIRA-DEMOLICAO-INCEFRA

… como esse acima da Incefra, em placas de 50×50…

… até preços que passam facilmente da casa dos R$100 o m2 (podendo chegar a quase R$200), como é o caso desse modelo abaixo da Itagres, em placas de 17×103 cm, onde cada peça da caixa tem características próprias, dando um ar bastante natural ao resultado final.

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Os modelos desse post (fora o da Incefra) são deste último tipo, com placas no formato de piso laminado, e realmente não há comparação em relação à estética final. Isso se reflete no preço, claro: nesse tipo de acabamento retangular, o mínimo de preço que encontrei foi R$75 o metro quadrado.


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Mas o investimento vale a pena…. O resultado final é simplesmente incrível, não é? Olha esse box do banheiro com o porcelanato em madeira de demolição (e cimento queimado). Nunca que usaríamos uma madeira dessa num ambiente diretamente exposto à água; porém, o porcelanato permite isso.

porcelanato rustico

Bem, posso adiantar que esses foram alguns dos “finalistas” para um dos ambientes que vou reformar, mas não escolhi nenhum desses, no final! Em breve mostro pra vocês como ficou o resultado, a obra está para começar!

Abraços,

Thiago S.